28º DTC (Ano A): Isaías 25,6- 10a; Salmo 23(22); Filipenses 4,12-14.19-20; Mateus
22,1-14
No evangelho, Jesus compara o Reino de Deus ao banquete
que um rei oferece por ocasião do casamento de seu filho. A imagem do
matrimônio caracteriza especialmente a aliança de Deus com o povo (Os 1-3; Jr
2,2-3). As bodas do filho do rei simbolizam a chegada do Reino de Deus, o tempo
novo de salvação inaugurado por Jesus, o Messias. Deus realiza o banquete nupcial
da salvação com a humanidade, enviando Jesus, para resgatar a dignidade dos que
estão nas encruzilhadas da vida. O convite é oferecido a todos, mas exige a
resposta pessoal, a disposição para a mudança radical de vida: Amigo, como
entraste aqui sem o traje de festa? (v.12). Deus oferece a oportunidade para o
ser humano participar ativamente da alegria e felicidade do Reino. Os
escolhidos são os que aceitam o convite e respondem com fidelidade ao chamado
de Deus, realizando a sua vontade. Deus não se cansa de proporcionar os meios
de conversão, enviando profetas e apóstolos para guiarem o povo no caminho da
vida e salvação.
Na 1ª leitura, Deus oferece um banquete festivo a
todas as nações para comemorar o seu reinado. A 2ª leitura mostra que a força
de Cristo ressuscitado sustenta Paulo em meio às dificuldades, quando lhe
faltam as condições mínimas à sua ação evangelizadora: Tudo posso naquele que
me dá força.
Deus nos convida para celebrarmos o banquete do Reino,
sinal de seu amor gratuito sem medidas. Como homens e mulheres renovados em
Cristo pelo Espírito, possamos ser dignos de estar à sua mesa, dando testemunho
de nossa dedicação e fidelidade constante.
(Extraído da Revista de Liturgia)
Para refletir e partilhar:
Oração
Deus, mãe de consolação,
nós te pedimos que tua graça
sempre nos guie e nos acompanhe,
para que sejamos atentos e firmes
na prática da caridade e dos teus mandamentos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.
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