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sábado, 18 de setembro de 2010

Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro. (XXV DTC - Ano C)

Quando lemos este evangelho, a primeira coisa que queremos entender é se o Senhor está elogiando a fraude do administrador e, se for assim, como é que isso combina com a mensagem evangélica do reino. A intenção do Senhor em contar a parábola é evitar que a vida de fé dos seus discípulos – os filhos da luz - transforme-se em uma espécie de paliativo que os acomode e os torne “tranqüilos”.
A parábola é contada aos discípulos para tirá-los da inércia e atender as exigências da hora presente. O elogio é feito ao administrador não pela fraude em si, mas pela esperteza diante da situação crítica em que se encontrava. Jesus pede que o imitemos não na sua injustiça, mas na sua previdência e visão ampla.
O discipulado é um caminho exigente que pede uma perspicácia e uma sabedoria para unir, constantemente, o caminho do evangelho e o cotidiano, de modo que as nossas relações sejam tomadas totalmente pela proposta do Senhor. Não há aqui espaço para a mediocridade e a superficialidade. A radicalidade do seguimento nos leva a estabelecer hierarquia de valores e escolhas de acordo com o evangelho e o Senhor do evangelho.
Num mundo em que se investe uma imensidade de energia para o êxito dos negócios, esse evangelho chama a atenção para a criatividade que é preciso desenvolver no serviço do reino. Temos consciência que a força criativa que move a Igreja é obra do Espírito de Deus. Vamos à celebração para receber dele a luz e a energia, para colocarmos o melhor de nós a serviço da missão que ele nos confia. 
 (Extraído da Revista de Liturgia)
Para reflexão e partilha:

1. O mundo ao nosso redor é movido por energia criativa ou é apático e indiferente diante da vida?
2. O que dá a você criatividade e força para anunciar e viver o Evangelho?
3. O que significa ser "filho (a) da luz"?


Oração:

Ó Deus da luz,
que expulsas toda escuridão,

por teu filho amado,
abençoa a nós e a nossa comunidade
e, por tua força e energia,
dá-nos a graça de viver sempre como filhos e filhas da luz.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.






Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra: 

imunda meu ser, permanece em nós.

sábado, 4 de setembro de 2010

Se alguém vem a mim, mas não se desapega... não pode ser meu discípulo. (XXIII DTC)

Jesus, acompanhado de uma numerosa multidão, aproveita o momento para ensinar como ser discípulo/a. Ele mostra que é necessário colocar o Reino de Deus em primeiro lugar, acima de interesses pessoais contrários ao seu projeto. O seguimento de Jesus exige disposição para carregar a cruz e doar a vida por amor. Abraçar a cruz implica em participar da missão de Jesus, entregando a vida a serviço do evangelho. As pequenas parábolas, da torre a construir (vv.28-30) e da guerra a conduzir (vv.31-32), ilustram a necessidade de planejar, empenhando-se cada dia na vivência cristã. Exortam a ser sábios construtores, colocando a família, os bens materiais a serviço da edificação de uma sociedade mais fraterna. Implica em realizar a missão com entusiasmo, sendo o sal que dá o sabor, como acentua o texto seguinte (vv.34-35). 
A 1ª leitura reflete sobre o sentido da vida humana. A Sabedoria possibilita conhecer e compreender os desígnios de Deus. O “Espírito” conduz as pessoas a viverem com retidão no caminho do Senhor. O salmo ensina a confiar na bondade e misericórdia do Senhor, pois a vida humana é frágil. Paulo, na 2ª leitura, escreve uma pequena carta, intercedendo pelo escravo Onésimo, gerado na fé em Cristo. Ele pede que o patrão Filêmon o receba de volta não mais como escravo, mas como irmão (v.16). A comunhão no Senhor, os valores do evangelho, transforma as barreiras sociais, torna os privilégios humanos insignificantes.
O seguimento a Jesus exige desprendimento, compromisso para colocar o seu projeto de vida e salvação acima de tudo. Somos chamados/as a cooperar na construção do Reino de Deus. Paulo nos ensina a fundamentar nossas relações no amor de Cristo, superando os conflitos comunitários e as desigualdades sociais. 
(Extraído da Revista de Liturgia)


Para refletir/partilhar:

01. Quais são as renúncias mais difíceis que somos chamados/as a realizar por causa do Evangelho?
02. As parábolas do Evangelho de hoje ilustram a importância do planejamento. Meu grupo e a minha comunidade têm alguma meta? Isso é importante? Por quê?
03. Tenho um projeto pessoal de vida sintonizado com o Evangelho?


Oração

Deus de bondade e de ternura,
afasta de nós toda acomodação e instalação,
para que possamos, 
de coração disponível,
nos dedicar ao serviço do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.


The kingdom of god is justice and peace and joy in the Holy Spirit.
Come, Lord, and open in us the gates of your kingdom.