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domingo, 3 de abril de 2011

Eu sou a luz do mundo!

IV Dom. Quaresma (Ano A): 1 Sm 16, 1b. 6-7. 10-13a; Sl 22 (23); Ef 5, 8-14; Jo 9, 1-41


No evangelho, a cura do cego de nascença é um sinal que glorifica a obra do Pai mediante a ação do Filho Jesus. A cegueira não é consequência do pecado. Jesus fixa o olhar sobre o cego e o unge com barro, dando-lhe a ordem para ir lavar-se na piscina de Silóe (= enviado). Obediente à palavra, o cego mergulha na água do Enviado do Pai e renasce para uma nova existência. Os vizinhos não conseguem entender, mas o cego, despertado pelo encontro com Jesus, assume sua própria identidade. Fui, lavei-me e comecei a ver (v.11). Ele progride no conhecimento e experiência de Cristo até chegar a crer no Filho do Homem (v.35). Por causa da profissão de fé em Cristo, o cego enfrenta dificuldades. Expulso da sinagoga, ele representa a situação dos cristãos, separados da comunidade judaica por volta do ano 85 d.C, ao mesmo tempo, perseguidos e oprimidos pelo império romano. Em meio a uma realidade de dor e exclusão, os cristãos fundamentam sua identidade em Jesus, como o Filho do Homem. O encontro com Jesus, com sua presença reveladora, ilumina o caminho da fé: Eu creio, Senhor!

Na 1ª leitura, Davi é ungido rei, embora não fosse o filho primogênito. Deus toma a iniciativa de conduzir a história, escolhendo pessoas para serem seus instrumentos, sem levar em conta os méritos. A 2ª leitura salienta a necessidade de viver como filhos da luz, produzindo frutos de bondade, justiça e verdade.

Como o cego, é necessário percorrer o caminho para chegar à luz da fé em Cristo. É preciso mergulhar na graça, na água do Enviado do Pai, para ser testemunha autêntica do evangelho. Guiados pela presença do Senhor, não temeremos passar por vales tenebrosos ou adversidades.

(Extraído da Revista de Liturgia)
Para refletir e partilhar:
01. Quais são as cegueiras presentes no mundo? O que ainda precisamos enxergar melhor?
02. O cego progride no conhecimento de Cristo. Tem havido crescimento na sua jornada de fé? De que forma?
03. Você já enfrentou dificuldades devido a sua fé em Jesus Cristo? Partilhe.


Oração

Ó Pai, fonte de luz e de vida,
por teu filho Jesus Cristo
reconciliaste a humanidade dividida.
Arranca de nós toda a sombra de tristeza
e liberta-nos totalmente,
para que caminhemos cheios de alegria
para as festas pascais que se aproximam.
Por Cristo, nosso Senhor. 
Amém


O vídeo abaixo foi gravado para o site do Apostolado Brasileiro (http://apostoladobrasileiro.com/ma/).



Veja as fotos da celebração do IV Domingo da Quaresma da Comunidade Católica Brasileira da Paróquia Sagrada Família, Lowell, MA, EUA:
http://www.apostoladobrasileiro.com/fotos/lowell11_quaresma/index.html

sábado, 15 de janeiro de 2011

Eis o Cordeiro de Deus.

II Dom. TC (Ano A): Is 49,3.5-6; Sl 39; 1Cor 1,1-3; Jo 1,29-34


Jesus é apresentado por João Batista como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (v.29). Lembrando o Servo Sofredor (Is 52,13-53,12), Jesus oferece a vida pela salvação. Ele é o Cordeiro Pascal (19,14), aquele que sela a aliança com seu sangue, inaugurando uma nova Páscoa, um novo êxodo. De sua morte redentora na cruz nasce o Espírito (7,37-39), que liberta do pecado e plenifica de vida. João é o precursor, enviado para dar testemunho da luz (1,6-8). Ele batiza com água, apontando para aquele que batiza com o Espírito Santo (v.33). Com a ressurreição, Jesus comunica o dom do Espírito a seus discípulos (20,19-23), para que continuem a sua missão libertadora. Assim, o batismo no Espírito do Cordeiro implica em cooperar na libertação do mundo do mal. João reconhece Jesus por revelação da graça de Deus. Ele caracteriza o caminho progressivo de fé do discípulo/a, pois passa do não conhecimento a ver em Jesus o Messias, o Cordeiro libertador, o Filho de Deus. 

A 1ª leitura, tirada do segundo cântico do Servo, reflete a expectativa do povo exilado na Babilônia de voltar à pátria. O Servo é chamado para exercer uma missão profética, universal, sendo luz das nações. O salmo ensina a cumprir a vontade de Deus, proclamando a sua justiça com fidelidade. 

Paulo, na 2ª leitura, saúda os cristãos de Corinto como apóstolo de Cristo. Mostra que a comunidade foi santificada e escolhida por Deus em Cristo mediante sua vida, morte e ressurreição.

A força do Espírito Santo nos impele a continuarmos a missão de Jesus, Servo e Cordeiro, doando a nossa vida para que o amor reine no mundo. Com a saudação litúrgica de Paulo (cf. 1Cor 1,3), demos graças ao Pai que revela sua paz em Jesus Cristo e nos chama a viver em comunhão..

(Extraído da Revista de Liturgia)

Para refletir e partilhar:

1. O que significa para nós hoje professar a fé em Jesus, o Cordeiro Deus que tira o pecado do mundo, que liberta o mundo do mal? Quais são os males presentes no mundo, na comunidade cristã, em nossa família e em nós mesmos que precisam ser eliminados?

2. Como Jesus tira o pecado do mundo? O que devemos também nós fazer?

3. Rezemos pelas vítimas das chuvas no Brasil e nos perguntemos o que podemos fazer para aliviar o seu sofrimento e impedir que situações como estas não voltem a ocorrer no nosso país.



Oração

Deus das promessas, teu filho Jesus assumiu nossa condição
para que fôssemos livres das forças da morte.
Derrama sobre nós o teu Espírito.
Que ele nos dê ânimo para continuarmos sua missão
de tirar o pecado do mundo,
lutando contra tudo o que fere a beleza do universo, a paz universal
e a dignidade das tuas criaturas.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.