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sábado, 8 de outubro de 2011

Dizei aos convidados: já preparei o banquete.


28º DTC (Ano A): Isaías 25,6- 10a; Salmo 23(22); Filipenses 4,12-14.19-20; Mateus 22,1-14

No evangelho, Jesus compara o Reino de Deus ao banquete que um rei oferece por ocasião do casamento de seu filho. A imagem do matrimônio caracteriza especialmente a aliança de Deus com o povo (Os 1-3; Jr 2,2-3). As bodas do filho do rei simbolizam a chegada do Reino de Deus, o tempo novo de salvação inaugurado por Jesus, o Messias. Deus realiza o banquete nupcial da salvação com a humanidade, enviando Jesus, para resgatar a dignidade dos que estão nas encruzilhadas da vida. O convite é oferecido a todos, mas exige a resposta pessoal, a disposição para a mudança radical de vida: Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa? (v.12). Deus oferece a oportunidade para o ser humano participar ativamente da alegria e felicidade do Reino. Os escolhidos são os que aceitam o convite e respondem com fidelidade ao chamado de Deus, realizando a sua vontade. Deus não se cansa de proporcionar os meios de conversão, enviando profetas e apóstolos para guiarem o povo no caminho da vida e salvação.

Na 1ª leitura, Deus oferece um banquete festivo a todas as nações para comemorar o seu reinado. A 2ª leitura mostra que a força de Cristo ressuscitado sustenta Paulo em meio às dificuldades, quando lhe faltam as condições mínimas à sua ação evangelizadora: Tudo posso naquele que me dá força.

Deus nos convida para celebrarmos o banquete do Reino, sinal de seu amor gratuito sem medidas. Como homens e mulheres renovados em Cristo pelo Espírito, possamos ser dignos de estar à sua mesa, dando testemunho de nossa dedicação e fidelidade constante.
 (Extraído da Revista de Liturgia)

Para refletir e partilhar:
1. Você experimenta o Reino de Deus como um alegre e festivo banquete de casamento? Explique.
2. Qual é "a roupa apropriada" que devemos usar para participar deste banquete?
3. Hoje, as quais encruzilhadas devemos ir? Que convidados devemos chamar?
4. O que podemos fazer para que a mesa de casa e da comunidade espelhem a imagem do banquete deste Evangelho?

Oração

Deus, mãe de consolação,
nós te pedimos que tua graça
sempre nos guie e nos acompanhe,
para que sejamos atentos e firmes
na prática da caridade e dos teus mandamentos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém. 


sábado, 29 de janeiro de 2011

Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

IV Dom. TC (Ano A): Sf 2,3; 3,12-13; Sl 145; 1Cor 1, 26-3; Mt 5,1-12a


O evangelho apresenta as bem-aventuranças, que marcam o início do chamado “Sermão da Montanha” (caps. 5 a 7). Jesus sobe à montanha, lembrando Moisés no Sinai, quando deu ao povo a Lei ou Instrução de Deus. Ele senta-se, como mestre, rodeado pelos discípulos, para proclamar a nova justiça do Reino. Em meio a uma realidade que considerava a prosperidade e o sucesso como sinais da bênção de Deus, Jesus proclama felizes os pobres, os aflitos, os mansos, os famintos (vv.3-6). Ele enaltece as pessoas marginalizadas, não as situações de injustiça, que precisam ser transformadas. Consola os pequenos, os que abrem o coração para acolher a sua benevolência. Propõe um compromisso radical em favor do Reino mediante ações misericordiosas, através da pureza ou retidão de intenções e promoção da paz (vv.7-9). Os discípulos, como verdadeiros profetas, são perseguidos por causa da justiça do Reino (vv.10-12). Mas desde já experimentam a alegria como recompensa de sua fidelidade ao evangelho.

Na 1ª leitura, o profeta Sofonias vê nos humildes e pobres a esperança de continuar a obra da salvação. As deportações e o exílio na Babilônia causaram sofrimento e mortes ao povo. Os poucos sobreviventes de Israel e Judá seguem com fidelidade o projeto de Deus, garantindo a realização das promessas de libertação. O salmo é um hino de louvor, que celebra a fidelidade eterna de Deus.

A 2ª leitura, considerada a partir do v.18, ressalta que Deus manifestou sua sabedoria e poder de salvação no Cristo crucificado. Deus escolhe o que é fraco, o que no mundo não tem nome nem prestígio, para que o glorifique.

As bem-aventuranças convidam a descobrir os valores do Reino em meio aos desafios da missão; impelem a acolher o dom da salvação, na abertura confiante à vontade de Deus; motivam a seguir Jesus, cooperando para que todos tenham uma vida digna, feliz.

(Extraído da Revista de Liturgia)

Para refletir e partilhar:

01. Qual bem-aventurança que mais tocou você hoje? Por quê?

02. Quais os sentimentos que as bem-aventuranças trazem para você e sua comunidade? Partilhe.

03. Como as bem-aventuranças se contrapõem aos valores propagados na sociedade em que vivemos?


Oração

Ó Deus dos pequeninos, no Cristo, teu filho,
tu nos abres um caminho de vida e felicidade.
Escuta a oração dos teus pobres:
concede-nos pureza e mansidão de coração,
fortalece-nos na prática da misericórdia,
confirma-nos na luta pela paz,
aumenta nossa fome e sede de justiça,
consola-nos nas dificuldades,
para que vivamos na alegria
dos herdeiros e herdeiras do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.