30º Domingo T. C. (Ano A): Êxodo 22, 20-26; Salmo 17 (18); 1 Ts 1, 5c-10; Mateus 22, 34-40
O evangelho de hoje nos situa diante de uma pergunta
muito importante não apenas para os judeus, como também para nós, cristãos: o
maior mandamento. É importante para nós, seguidores de Jesus, porque o
mandamento nos reporta à prática evangélica.
A resposta de Jesus, fundamentada na Escritura, une
dois mandamentos já conhecidos e praticados pelos judeus. O primeiro é amar a
Deus (Dt 6,5), que resume a vocação própria de Israel, a razão de sua
existência. Em Cristo, essa vocação estendeu-se a todos nós, chamados a amar a
Deus no Filho amado. Ele nos ensinou o caminho de acesso a Deus Pai, no amor e
na doação de sua vida integralmente. O segundo é amar o próximo como a si mesmo
(Lv 19,18), cujo fundamento é Deus, que ama o ser humano. A realização desse
mandamento faz parte da vocação de Israel e, em Jesus, chegou à plenitude,
porque Cristo amou o próximo não como a si mesmo, mas como o Pai o ama. Deu-se
totalmente ao outro como se dava totalmente ao Pai e como o Pai se dava a ele.
Sem reservas. Por isso, ao unir os dois mandamentos e defini-los como vontade
de Deus expressa na totalidade da Escritura (Lei e Profetas), Jesus apresenta
uma novidade à sua época e a nós.
Jesus quer ressaltar que o mais importante para
cumprir a vontade de Deus não é o muito fazer, seja por Deus, seja pelos
irmãos. O importante é ser para o outro, como ele próprio foi para Deus e para
o próximo. Toda a sua vida e missão traduziram quem ele é: o Filho amado. Toda
a sua ação em prol do outro foi baseada no amor filial, fonte de sua
existência.
Toda a Escritura (Lei e Profetas) testemunha que a
realização da vontade de Deus está no cumprimento do duplo mandamento de amar a
Deus e o próximo. Tudo o mais, nossos afazeres, nossas devoções etc. só têm
sentido se nascem desse mandamento.
(Extraído da revista Vida Pastoral)
Para refletir e partilhar:
01. Por que ainda se separa o amor a Deus e o amor ao próximo? Esta separação tem algum sentido para a/o cristã/o?
02. Como Jesus amou a Deus e ao próximo?
03. Como você e sua comunidade buscam conciliar o "amar a Deus" com o "amar o próximo"?
Oração
Ó Deus da vida, dá-nos, a cada dia,
a graça de amar te com um coração
puro, indiviso,
e te servir com alegria nas/os
irmãs/os.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém
01. Por que ainda se separa o amor a Deus e o amor ao próximo? Esta separação tem algum sentido para a/o cristã/o?
ResponderExcluirR. Na minha opinião quem diz que ama a Deus e ignora o próximo, na verdade ama somente a si mesmo, não é possível amar a Deus sem amar o próximo.
02. Como Jesus amou a Deus e ao próximo?
R. Jesus amou a Deus fazendo a Sua vontade, e ao próximo doando-se inteiramente a ele.
03. Como você e sua comunidade buscam conciliar o "amar a Deus" com o "amar o próximo"?
R. Participando da vida do próximo, ajudando-o na dificuldade e participando de suas alegrias, há também o próximo de passagem, quando o encontramos em momentos de sofrimento: em hospitais, em acidentes, em catástrofes, é ajudando esse desconhecido que podemos dizer “eu amo a Deus e o próximo como a mim mesmo”.
Celi