IV Domingo do
Tempo Pascal (Ano C): At 13,14.43- 52; Sl100(99); Ap 7,9.14b-17; Jo 10,27- 30.
Jesus
é o Bom Pastor, pois entrega a vida pela salvação das ovelhas (cf. 10,18),
libertando-as do mercenário. Mas para receber a vida doada até o fim por amor,
é necessário conhecer e escutar a sua voz (10,27). Como Ele, que escutou e
seguiu a voz do Pai, é preciso seguir sua palavra para ter a vida plena (5,24).
A vida e as ações de Jesus manifestam a presença do Pai, como pastor que conduz
a vida do povo (cf. Gn 48,15; Sl 23; 80). Quando os maus pastores desviaram as
ovelhas do caminho, Deus as reconduziu, prometendo a chegada de um pastor
messiânico (cf. Jr 23,1-4; Ez 34; Is 40,11). Ninguém pode arrebatar as ovelhas
da mão do Pai, pois elas foram confiadas a Jesus, o Messias, que veio para que
todos tenham vida em abundância (10,10). A identidade e a missão de Jesus se
revelam na unidade com o Pai: Eu e o Pai somos um. A comunhão entre o Pai e o
Filho inclui os que creem: Que todos sejam um, a fim de que o mundo creia que
tu me enviaste (17,21). Paulo e Barnabé, na 1ª leitura, estão evangelizando em
Antioquia da Pisídia (Ásia Menor). Cheios do Espírito Santo são constituídos
luz das nações para levar a salvação a todos os povos (Is 49,6), que se deixam
atrair pela Palavra. O salmo convida a terra inteira a louvar o Senhor, porque
Ele guia o rebanho com amor eterno. Jesus, o Cordeiro pascal, vencedor da
morte, é o pastor que conduz às fontes de água viva (2ª leitura).
Como
rebanho de Cristo, somos chamados a seguir e escutar a voz do Pastor,
apascentando, com amor, as ovelhas a nós confiadas. Paulo e Barnabé mostram que
nada pode impedir a difusão do Evangelho.
O
Bom Pastor, hoje, nos chama a participar de seu banquete. Que a exemplo da
assembleia do céu, que já lavou e alvejou suas vestes no sangue do Cordeiro
possamos nós, também, vencer todas as tribulações deste mundo e fazer da nossa
vida, um verdadeiro culto de louvor a Deus.
(Extraído da Revista de Liturgia)
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias
celestes,
para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza,
a fortaleza do Pastor.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
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