VI Dom TC (Ano B): – Levítico 13,1- 2.44-46; Sl 32(31);
1Coríntios 10,31-11,1; Marcos 1,40-45
Marcos apresenta o relato da cura do leproso como o
resumo dos outros milagres narrados até este momento. Como a lepra se
caracterizava por diversas enfermidades contagiosas de pele, o leproso era
afastado da comunidade. Contudo, o leproso se aproxima de Jesus e implora a
cura, de joelhos, confiando no poder da salvação. Assim, a sua súplica é uma
verdadeira profissão de fé em Jesus, o Salvador. Movido de compaixão, Jesus
rompe preconceitos, estende a mão, toca o leproso e devolve-lhe a saúde. Curado
integralmente, o leproso é reintegrado na sua comunidade e se transforma numa
testemunha da Boa Nova do Reino. A 1ª leitura reflete a situação de sofrimento
e humilhação da pessoa por causa da doença e da exclusão (cf.13,1-46) e as
prescrições para curar os leprosos e reintegrá-los na comunidade (cf. Lv 14). A
readmissão, acompanhada de um sacrifício de expiação, demonstra que a lepra
estava ligada ao pecado. O salmo ressalta que a confiança, na misericórdia e no
perdão de Deus, possibilita celebrar a salvação com alegria e gratidão. A 2ª
leitura convida a glorificar a Deus através da vida e atividades cotidianas.
Jesus, com seu gesto compassivo, reintegrando o
leproso na comunidade, acentua que ninguém é excluído da nova família dos
filhos de Deus. Somos impelidos a ter a audácia do leproso para nos
aproximarmos do Salvador e confiar a Ele nossa esperança de salvação.
A celebração de hoje nos faz experimentar a grande
compaixão de Jesus, o Filho de Deus, que diante do sofrimento humano estende a
mão e promove a cura. Que o Senhor em sua eterna bondade nos ajude a sermos
sensíveis às necessidades dos sofredores e necessitados..
(Extraído da Revista de Liturgia)
Oração
Ó Deus, que prometestes
permanecer nos corações sinceros e retos,
dai-nos, por vossa graça, viver
de tal modo,
que possais habitar em nós.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário