sábado, 20 de dezembro de 2014

'Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!'




A anunciação do nascimento de Jesus, situada em Nazaré, uma pequena aldeia, revela o plano da salvação de Deus em favor do povo oprimido. Maria, comprometida com José mediante um contrato matrimonial que durava por volta de um ano, espera a manifestação de Deus com uma fé ativa. As palavras da saudação expressam a alegria pela realização plena das profecias messiânicas (Is 12,6; Sf 3,14-20). Jesus é o Senhor, o Emanuel, a presença viva e operante de Deus no meio do seu povo (Is 7,14; Ex 3,12- 14). O menino recebe o nome de Jesus, que significa: o Senhor é salvação e será grande, sendo chamado Filho do Altíssimo. Ele reinará para sempre, realizando a promessa de Deus à casa de Davi, representada por José. Deus, que manifesta sua presença na história através de sinais, como o da nuvem luminosa (Ex 40,35 e Nm 9,18-22), plenifica Maria com seu Espírito, cobrindo-a com o poder de sua sombra.

A 1ª leitura ressalta a gratuidade do favor divino que estabelece Davi como rei e constrói uma casa, uma dinastia perene. A promessa de um reino estável para sempre, a esperança messiânica de restauração total realiza-se plenamente em Cristo Salvador, descendente de Davi. O/a salmista canta eternamente a bondade e a fidelidade do Senhor à sua aliança. Na 2ª leitura, Deus manifesta a salvação à humanidade através da obra redentora de Cristo.

Maria de Nazaré, agraciada para ser a mãe do Messias Salvador, nos ensina a acolher a vontade de Deus com uma fé ativa. Crendo como Maria, é possível construir um mundo melhor, fazendo resplandecer a presença libertadora do Senhor no seio da humanidade.

(Extraído da Revista de Liturgia)

Para refletir e partilhar:
01. A exemplo de Maria,  você busca acolher e participar ativamente na novidade de Deus revelada em Jesus?
02. Quais sinais manifestam o novo de Deus em sua vida e no mundo?
03. Como você, sua família e comunidade estão se preparando para celebrar o Natal de Jesus?

Oração 

Derrama, Deus da vida, em nossos corações, a tua graça,
para que, conhecendo pela anunciação do anjo
 a encarnação de Jesus Cristo, teu Filho,
cheguemos, por sua paixão e morte, à glória da ressurreição.
Por Cristo, Nosso Senhor. 
Amém.



sábado, 13 de dezembro de 2014

“Estai sempre alegres!” (1Ts 5, 16)



João Batista é enviado por Deus para dar testemunho da luz, a fim de conduzir o povo à fé em Cristo (vv.6-7). Esse testemunho essencial da chegada da luz verdadeira começa diante dos representantes das autoridades político religiosas de Jerusalém que insistem em perguntar: Quem és? João declara que não é o Messias. Muitos aguardavam alguém como Elias para restaurar e preparar a vinda do Senhor. Apoiados na promessa de Dt 18,15.18, esperavam o Messias como o novo Moisés, o Profeta por excelência, que renovaria os prodígios do Êxodo. João é a voz que clama no deserto para aplainar o caminho do Senhor (v.23; Is 40,3). Sua voz profética anuncia: no meio de vós está alguém que não conheceis (v.26). Seu batismo com água, nas margens do Jordão, relembra a passagem no fim do Êxodo (Js 3), prepara para fazer a travessia e celebrar a salvação de Deus em Cristo. Como sua missão está voltada para o Cristo Salvador, João afirma: É necessário que ele cresça, e eu diminua (3,30).

Na 1ª leitura, o profeta é ungido pelo Espírito para anunciar a alegre notícia da libertação ao povo humilde, que vivia na opressão em Judá, após o exílio na Babilônia. A proclamação do tempo da graça do Senhor suscita louvor e ação de graças (vv.10- 11). O salmo é o cântico de Maria que exulta de alegria em Deus Salvador, pois estende sua misericórdia a todos os que o temem. A 2ª leitura convida a ser alegres e orar sem cessar, buscando o auxílio do Espírito para discernir sempre o que é bom.

Celebramos hoje o domingo da alegria, porque Jesus está em nosso meio e continua atuando através da nossa dedicação em construir o seu Reino. Recebemos do próprio Senhor o dom da alegria de entrarmos hoje no mistério do seu natal e a graça da vigilância na oração e na ação (Prefácio Advento, II). Na partilha da mesa eucarística somos felizes porque somos convidados para participar do banquete nupcial do Cordeiro, que já está no meio de nós.
   
 (Extraído da Revista de Liturgia)
Para refletir e partilhar:
1. O que chama a atenção no evangelho?
2. João parece bem ciente da sua missão. E você, qual a sua missão no mundo? "Quem és tu?"
3. Qual a boa-notícia que hoje vos enche de alegria?

Oração 

Ó Deus do universo, tu vês o teu povo preparando,
fervoroso, o Natal do Senhor.
Dá-nos a graça de trilhar com alegria o caminho que ele nos abriu
e celebrar sempre o teu louvor.
Por Cristo, nosso Senhor. 
Amém.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

“Preparai o caminho do Senhor!”


2º Dom Advento (Ano B) – Is 40, 1-5 .9-11; Sl 84 (85); 2Pd 3, 8-14; Mc 1, 1-8
O evangelho de Marcos começa ressaltando que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é a Boa Nova da salvação para a humanidade. Como o mensageiro antigo (Is 52,7), João Batista proclama o alegre anúncio, que culmina em Jesus (1,14-15) e ressoa nas comunidades cristãs como apelo a anunciar a mensagem de libertação no mundo inteiro (13,10; 14,9). João é o arauto que prepara o caminho do Senhor com um chamado veemente à conversão, mudança na maneira de pensar e agir. Propõe o batismo como sinal dessa conversão radical. Enviado como precursor, sua missão aponta para o maior, o Messias Salvador, que possui a plenitude do Espírito Santo para transformar e infundir vida nova.

A voz do que clama no deserto, na 1ª leitura, consola, fala ao coração, anuncia a libertação da escravidão. Como outrora no Egito, no fim do exílio babilônico, Deus revela seu amor reconduzindo o povo como um novo Êxodo. O/a salmista manifesta a esperança de um mundo novo de justiça, como caminho para o surgimento da paz e da felicidade. A 2ª leitura acentua que Deus deseja a nossa salvação, sendo paciente conosco, dando-nos o tempo e a chance para a conversão. Enquanto esperamos a vinda do Senhor, pela santidade de vida e piedade, podemos apressar a construção de um novo céu e uma nova terra, onde reinará a justiça.

João Batista, o precursor, propõe a conversão como meio para preparar o caminho do Senhor e acelerar a chegada de um mundo novo de justiça. Deus caminha conosco pelo deserto da história, ensinando-nos a endireitar as veredas através de gestos solidários de amor e paz.     

Em nossa assembleia litúrgica a voz profética de Isaías e de João, ressoa, animando a nossa vida para a chegada de Cristo que vem. O nosso profetismo inspira-se na esperança de uma nova terra e novo céu, onde reinará para sempre a justiça, de braços dados com a paz (Sl 85). Ao celebrar a eucaristia experimentamos o já e o ainda não. “Anunciamos Senhor a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição” e suplicamos: “Vinde, Senhor Jesus”. A eucaristia é antegozo da alegria plena prometida por Cristo.   
 (Extraído da Revista de Liturgia)

Para refletir e partilhar:
01. Quais razões você (família/comunidade) tem para celebrar? Quais são os sinais do Reino já presente na história da gente?
02. O que precisa de mudança e radical conversão?
03. Como João Batista nos inspira a viver a nossa vocação profética-batismal?
04. Quem são sinais proféticos no mundo de hoje?

Oração 

Deus das misericórdias, liberta-nos de tudo
o que pode impedir e atrapalhar nossa intimidade e comunhão
com o Cristo que vem ao nosso encontro.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém





sábado, 29 de novembro de 2014

“O que vos digo, digo a todos: Vigiai!'”

1º Dom Advento (Ano B) – Is 63, 16b-17.19b; 64, 2b-7; Sl 79 (80); 1Cor 1, 3-9; Mc 13, 33-37


Neste início do advento e do ano litúrgico, Marcos conclui o seu discurso escatológico acentuando a exortação à vigilância, como meio de preparar a vinda do Senhor. O convite a vigiar, repetido ao longo do texto, é um apelo dirigido a todos os cristãos, neste tempo especial da graça de Deus revelada em Cristo, o Messias Salvador. O exemplo do homem que, antes de viajar, delega tarefas a seus servos ressalta a necessidade de continuarmos a missão de Jesus, na fidelidade ao projeto de Deus. A figura do porteiro, que espera vigilante a chegada de seu patrão, nos ensina a permanecer despertados para abrir as portas e acolher o Senhor que vem ao nosso encontro. O Senhor, o Kyrios, chega quando menos se espera, a qualquer hora da noite (v.35) e manifesta sua presença de salvação nos acontecimentos da vida de cada dia. Ele inaugura uma nova páscoa, uma noite de vigília (Ex 12,42) até que amanheça o dia da realização plena de seu Reino. Sua presença liberta da escuridão porque Ele é a luz que ilumina e guia no caminho. Por isso, suas palavras despertam uma atitude de esperança, que conduz a um compromisso dinâmico na construção do Reino.

Na 1ª leitura, o povo, numa situação social e política de dependência e desolação, em meio à fragilidade, como um vaso de argila, espera o socorro de Deus, com confiança. Paulo, na 2ª leitura, ao contemplar a fidelidade dos cristãos de Corinto, rende graças a Deus, motivando-os a crescer na comunhão com Cristo que os torna irrepreensíveis, enquanto aguardam a manifestação plena da salvação.


O Senhor nos protege como Pai e Redentor, pois somos obra de suas mãos. Ele nos desperta para acolhermos os sinais de sua manifestação, comprometidos em construir um mundo novo. Que ele nos encontre sempre na vigilância da fé, oração, ocupados com seu Reino.


(Extraído da Revista de Liturgia)



Para refletir e partilhar:

01. Com quais sentimentos começo este novo ano litúrgico, esse tempo do Advento? 
02. Vigiar é estar atento aos sinais da manifestação do Senhor. Como vejo a realidade ao meu redor? O que são trevas e o que são luzes?
03. A partir da liturgia de hoje, o que devo fazer? Como minha família e comunidade podem se preparar melhor nesse Advento?
04. Sou uma pessoa de esperança? Justifique.

Oração 
Ó Deus das promessas,
dá ao teu povo o firme desejo de buscar o teu reino,
para que, acolhendo com obras de paz e justiça
o Cristo que vem ao nosso encontro,
sejamos verdadeiramente servidoras e servidores teus!
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.








sexta-feira, 21 de novembro de 2014

“... Foi a mim que o fizestes!”

 34º DTC (A) – Cristo Rei: Ez 34, 11-12.15-17; Sl 22 (23); 1Cor 15, 20-26.28; Mt 25, 31-46


Usando a linguagem dos grupos apocalípticos do seu tempo, Jesus conta esta parábola de um grande julgamento público e universal, onde comparecem todas as nações. O juiz é designado como um rei, mas age como um pastor que separa ovelhas e cabritos e também se apresenta como o filho do homem do livro de Daniel, que se manifesta rodeado de anjos. A sentença, pronunciada em forma de bênção e maldição, traz como conseqüência herdar o reino ou ser lançado no fogo eterno.

No critério do julgamento não há nada de expressamente religioso, mas as pessoas são premiadas ou castigadas pelas obras de misericórdia que realizaram. Desta forma, o filho do homem nos diz que não é preciso esperar o juízo final para encontrá-lo. Ou reconhecemos que ele esteve ao nosso lado cada vez que encontramos um pobre e um necessitado, ou não seremos, no último dia, reconhecidos por ele. Desta forma, além de propor a misericórdia como princípio de ação de seus discípulos, Cristo constitui os pobres como seus enviados e representantes. Eles são, como nos ensinam os pais e mães da Igrejas, os autênticos vigários de Cristo!

Este último discurso de Jesus no evangelho de Mateus faz-nos lembrar o primeiro discurso, as bem-aventuranças. Os benditos do Pai, para quem foi preparado o reino desde a criação do mundo, são os misericordiosos, os que têm fome e sede de justiça, os puros de coração, os promotores da paz, etc. O definitivo e o eterno, o que nos julga e nos destina, tem seu começo nas opções cotidianas, no projeto de felicidade que construímos e em nossa capacidade de incluir os que são excluídos pelo sistema do mundo.

A celebração litúrgica já nos faz participar desta plenitude que esperamos e nos antecipa o reino para nós preparado. Ao mesmo tempo, como encontro com aquele que é nosso pastor, rei e juiz, a liturgia nos julga e nos purifica. Nela, recebemos a palavra que nos revela e nos devolve a nós mesmos, que nos desmascara e nos faz encontrar nossa identidade mais profunda. Nesta reunião de irmãos e irmãs, somos ao mesmo tempo confirmados e advertidos para buscar a Deus na misericórdia com todos.
   
 (Extraído do Dia do Senhor)
Para refletir e compartilhar:
01. Este último discurso de Jesus no evangelho de Mateus ainda te surpreende e desafia? Explique.
02. Você encontra Cristo nas pessoas que ele se faz presente (cf. Evangelho)? 
03. Em que lugares você vê que a Igreja continua a servir Jesus?
04. O que você, sua família e comunidade pode fazer para esta palavra de Jesus se realize hoje?
05. Em que sentido este Evangelho é boa-notícia para você e a comunidade cristã?

Oração 

Senhor, Deus dos pequeninos, ajudai-nos reconhecer-te presente
nos marginalizados e sofredores e a eles doar nossa vida,
tal como Jesus, servidor fiel no teu reino, por quem te pedimos,
na unidade do Espírito Santo. Amém







domingo, 16 de novembro de 2014

“...Vem participar da minha alegria!”

33º Domingo T. C. (Ano A): Pr 31, 10-13.19-20.30-31; Sl 127 (128); 1Ts 5, 1-6; Mt 25, 14-30


A notícia da viagem de um rico negociante pode ter servido de pano de fundo para que Jesus pudesse introduzir para seus discípulos um ensinamento sobre o dinamismo do seu caminho de vida. Contando a história dos diversos empregados que reagem de formas diversas ao dinheiro recebido de acordo com a capacidade de cada um - cada talento equivale, aproximadamente, a 35 kg de ouro -, Jesus quer chamar a atenção para a responsabilidade e ação que cabe a quem se engajou no caminho do reino, proporcional ao “talento” recebido para o serviço. O provérbio final, com sua formulação paradoxal, está de acordo com a finalidade da parábola de mexer com os interlocutores e provocá-los para uma decisão.

A linguagem da economia serve de figura para apontar a dimensão de risco e criatividade presentes na esperança cristã. A fé na vida que há de vir não nos joga nem na passividade nem na acomodação, mas pede de cada batizado(a) constância, responsabilidade  e um firme empenho em fazer crescer o reino. O reino de Deus vem a nós como dom gratuito do Pai, mas, ao mesmo tempo, podemos apressar a sua vinda com o nosso trabalho, dedicação e esforço de humanização. A espera é ativa e não podemos nos apegar às nossas inibições ou falsas seguranças. O caminho do evangelho não se cristaliza em respostas prontas ou em esquemas pré-fixados, mas exige audácia e inventividade.

Em cada celebração que participamos, escutamos do Senhor o convite: "vem participar da minha alegria", pois, de fato, festejamos o que o Senhor mesmo nos permitiu colher de frutos em nosso testemunho do evangelho. Ao mesmo tempo, recebemos aí a palavra que nos desinstala e a energia que nos impulsiona, como fonte nunca estancada, a continuarmos trabalhadores e trabalhadoras ativos em sua missão.
   
 (Extraído do Dia do Senhor)
Oração 

Deus da paz,
enche nossa vida com a alegria de te servir com um coração indiviso
e faze-nos experimentar profundamente
a felicidade de trabalhar por ti, criador de tudo, e por teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.







sábado, 8 de novembro de 2014

“Destruí este Templo, e em três dias eu o levantarei”.


Festa da Basílica de Latrão: Ez 47,1-2.8-9.12; Sl 45(46); 1Cor 3,9c-11.16-17; Jo 2,13-22.

Por ocasião da festa da Páscoa, a cidade de Jerusalém se enchia de peregrinos. A Páscoa era, para os judeus, a festa principal, pois nela o povo recordava a libertação da escravidão do Egito. No tempo de Jesus, o povo ia a Jerusalém para essa celebração festiva. Contudo, a Páscoa deixara de ser uma festa popular e de vida por ser manipulada pelas lideranças religiosas, econômicas e políticas daquele tempo. O povo vai a Jerusalém para celebrar a libertação, mas o que lá encontra é a maior exploração. (...)
Jesus não concorda com essa situação. João nos mostra Jesus usando um chicote. Toca os animais e os vendedores para fora do templo. Manda que os vendedores de pombas tirem aquilo dali. (...) Com esse gesto, Jesus inaugura os tempos do Messias. Zacarias previa um tempo em que o culto estaria plenamente isento da exploração do povo. Para João, esse tempo chegou com Jesus. A partir de agora ninguém mais poderá, mesmo que o faça em nome de Deus, defender um culto ou religião que sejam coniventes com a exploração do povo. (...)

Os dirigentes, que se sentem lesados pelo gesto de Jesus, reagem. Eles o querem intimidar: “Que sinal nos mostras para agir assim?” (v. 18). Jesus lhes responde que sua morte e ressurreição serão o grande sinal: “Destruam este templo, e em três dias eu o levantarei” (v. 19). Temos aqui o centro do evangelho deste dia. Jesus não só aboliu os sacrifícios do templo de Jerusalém, mas decreta que o novo templo será o seu corpo, morto e ressuscitado. (...)

O evangelho mostra que Jesus não compactua com uma religião que se torna simples fator econômico, explora e massacra os pobres. Ainda que se diga que isso é em nome de Deus, são coisas que não se sustentam diante da prática de Jesus e merecem acabar. A exploração da fé ingênua das pessoas termina à medida que essa fé deixa de ser tão ingênua e assume verdadeiramente Jesus como o centro.

A comunidade bem centrada em Jesus e coerente com seus ensinamentos e sua prática supera as tensões e adversidades e se torna santuário, fonte de vida para todos.

(Fonte: Vida Pastoral).

Oração 

Ó Deus, que edificais o vosso templo eterno com pedras vivas e escolhidas,
difundi na vossa Igreja o Espírito que lhe destes para que o vosso povo cresça sempre mais,
construindo a Jerusalém celeste.
Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.