11º Dom Tempo
Comum (Ano C): 2Sm 12,7-10.13; Sl 31(32);
Gl 2,16.19-21; Lc 7,36–8,3.
O fariseu convida Jesus para uma
refeição, mas omite as atenções e a cordialidade devidas a um convidado
ilustre: lavar os pés, ósculo ou beijo, unção na cabeça. Já a mulher realiza
gestos de acolhimento e gratidão ao Senhor. Assim, ela experimenta a graça do
perdão e do amor de Deus, que acolhe e salva gratuitamente através das palavras
e ações de Jesus. A história do credor (7,41-43) ilustra a ação misericordiosa
de Deus. Na época, o denário correspondia ao salário de um dia de trabalho (Mt
20,2). O valor alto da dívida, aumentado pelos juros, dificultava o pagamento.
Diante do amor infinito do Pai, que envia seu Filho ao mundo para salvar, só
resta ao ser humano amar com gratuidade. Os muitos pecados que ela cometeu
estão perdoados, pois ela mostrou muito amor (7,47). Jesus anunciava a Boa Nova
do Reino de Deus, acompanhado dos Doze, certamente de outros discípulos e de
mulheres (8,1-3).
No Evangelho deste domingo, Cristo
revela a misericórdia infinita de Deus, que acolhe e perdoa sempre. Em cada
encontro, em cada celebração, fazemos a experiência da fé e do amor de Deus que
nos salva gratuitamente. Como a mulher do evangelho de hoje, somos chamados a
expressar nosso amor e ternura de forma gratuita, solidária, sem preconceito.
(Extraído da Revista de Liturgia)
Oração
Senhor Jesus Cristo,
vosso amor e misericórdia
excedem nossas estreitezas e preconceitos.
Dai-nos vosso Espírito compassivo
e ensinai-nos a manifestar nosso amor
e afeição com gratuidade e generosidade.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém
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