22º Domingo do Tempo Comum (Ano B):
Leituras – Deut 4, 1-2.6-9; Sl 15 (14); Tiago
1,17-18.21b- 22.27; Marcos 7,1-8.14-15.21-23
O evangelho de hoje
começa com uma provação. Os fariseus e os escribas querem saber de Jesus por
que os seus discípulos não observam as prescrições da lei. Jesus sabe muito bem que os fariseus e os
escribas praticam a lei “tintim por tintim”, e, no entanto, não estão no
caminho de Deus. Por isso, ele os
repreende, porque se acham salvos por Deus em virtude de certas práticas às
quais ele chama de “mandamentos humanos”.
Jesus chama a
atenção, também, para a incompreensão dos discípulos (v. 18). De fato, eles
começaram a se libertar desses preceitos religiosos dos fariseus, mas ainda têm
dificuldade de entender a novidade de Jesus. Os discípulos não tinham a malícia
dos adversários; eles eram sinceros em sua busca, mas o problema é que tinham
uma mentalidade errada a respeito de Jesus.
O farisaísmo é um
risco de todo crente. Por isso, o ensinamento de Jesus se dirige aos fariseus,
à multidão, aos discípulos e a todos nós que estamos no seu caminho. Todos temos de nos converter de uma atiturde
formalista para a religião do coração como Jesu praticou e ensinou. A clelebração, pelo ato penitencial, mas
sobreturdo pela escuta da Palavra, é momento de avaliar a nossa fé, de
perguntar sobre o sentido das nossas crenças e das nossas práticas religiosas.
A própria liturgia pode cair no formalismo e na mediocridade, quando na verdade
a sua função é ser expressão comunitária da aliança de Deus e da fiel acolhida
à sua Palavra.
Oração
Ó Senhor, criador de todas as
coisas boas do mundo!
Derrama o teu amor em nossos
corações
e firma-nos na comunhão
contigo,
para buscarmos em tudo a tua
vontade.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.
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