(Jo 19, 30)
Cantar a Paixão do Senhor
É, primeiro,
cantar o pranto de uma perda irreparável,
cantar a dor e o protesto do inocente injustiçado,
cantar a tristeza, sem fim, d'Aquele que
"veio para o que era seu e os seus não o receberam" (Jo 1,11)
É, nas suas chagas,
Prantear as dores de todos os oprimidos da terra,
Nos quais continua a Paixão, pois,
"Todas as vezes que fizerdes isto a um destes meus irmãos,
mais pequeninos,foi a mim mesmo que o fizestes" (Mt 25, 40)
É, depois,
Cantar a confiança do Servo Sofredor,
Que se entregou, sem reservas, nas mãos d'Aquele que o pode livrar
"do poder do inimigo e do opressor" (Sl 31,16)
e aguardar com ânimo forte e resistente a sua salvação.
É, nesta confiança sem limites, que o canto nos inspira,
Abandonar-nos em Cristo nas mãos do Pai, para a realização dos seus desígnos:
"Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito" (Lc 23, 46)
É, finalmente,
Cantar a vitória do Amor e a glória d'Aquele que
"Se fez por nós obediente até a morte e morte de cruz.
Por isso Deus o exaltou…" (Fl 2, 8-9)
(Hinário Litúrgico - CNBB)
Senhor Jesus Cristo,
por vossa paixão e morte,
fazei-nos mais solidários, compassivos e comprometidos
com todas as sofredoras e sofredores da Terra.
Amém.
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